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O limite é uma barreira. Aqui falaremos sobre as barreiras necessárias para que você construa uma relação mais saudável consigo mesma e com os outros.



 

Estabelecer limites pode ser muito difícil para quem está acostumado a repetir ciclos abusivos, nos quais mais damos do que recebemos, sempre entendemos o lado do outro e acabamos justificando as coisas que outras pessoas fazem e que machucam a gente.



 

As vezes pensamos que nem podemos ficar chateadas. As vezes temos medo de comunicar esses limites e as pessoas que amamos desaparecerem. Temos medo de estar pedindo muito, quando na maioria das vezes estamos pedindo apenas o mínimo.

Para quem carrega traumas de uma vida inteira de negligência, só a parte de entender quais os limites que precisam ser criados já é um trabalho duro. Criar eles - apenas os definindo ou colocando no papel - é um segundo trabalho, também difícil. Nesse processo reconhecemos tudo o que perdemos por não os termos criado antes.



 

Comunicar os seus limites pode ser assustador. Especialmente quando há traumas relacionados ao abandono ou a rejeição, pensamos que ao estabelecer limites para o outro na interação conosco, estamos dificultando a conexão, criando muros entre nós e eles e, finalmente, os afastando.

Temos medo de perder as pessoas que amamos por estabelecermos como acreditamos merecer sermos tratadas. Falando assim parece absurdo ou até ridículo, mas é o que a gente pensa ou sente.

Muitas vezes isso vai realmente acontecer. Ao estabelecer limites, ao comunicar comportamentos e violações de limites que não toleramos, nós iremos, de fato, perder muitas pessoas. E ainda bem! Essas pessoas, as que se afastam quando verbalizamos nossas necessidades, tem mesmo é que ir embora! Você sai perdendo absolutamente nada.

Respeitar os nossos próprios limites é o trabalho mais difícil de todos. No papel eles parecem claros, mas a vida acontece e a gente se encontra em situações onde eles parecem não caber, onde parece que vale a pena ou faz sentido ser mais flexível, quando não vale e não faz.



 

Talvez respeitar nossos limites seja mais difícil para nós mesmos do que para os outros. Por dentro sentimos medo, tanto de que alguém se afaste quando exigirmos que nossos limites sejam respeitados quanto do momento em que entendemos que manter um limite e respeitá-lo significa ter que obrigatoriamente cortar pessoas da sua vida. Esse sim é o desafio, porque geralmente são justamente as pessoas que mais amamos - se não fossem, não teríamos flexibilizado tanto os limites até aqui.



 

O processo não vai ser fácil, mas a boa notícia é que nós vamos passar por ele juntas!
 

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