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Ao longo da história, a publicidade desempenhou um papel significativo na formação das expectativas da sociedade em relação às mulheres. Da "dona de casa perfeita" ao "padrão ideal de beleza", as propagandas reforçaram os estereótipos de gênero e perpetuaram expectativas irrealistas para as mulheres. Manipuladas pela lógica capitalista, as mulheres também tentaram usar a publicidade como uma plataforma de empoderamento e desafiando as normas sociais. O impacto da propaganda na história das mulheres é inegável, e principalmente negativo.
É importante observar que publicitários acompanham as movimentações sociais e sempre sofisticam suas técnicas de convencimento, chegando a convencer os mais ingênuos de que apoiam os direitos das mulheres. Por exemplo, os anúncios nas décadas de 1960 e 1970 supostamente começaram a desafiar os papéis tradicionais de gênero e a promover a libertação das mulheres.
Marcas como os cigarros Virginia Slims usaram a publicidade para incentivar a independência e o empoderamento das mulheres, com slogans como "Você percorreu um longo caminho, baby". Sabemos que na verdade isso se deveu a uma queda no consumo de cigarros pelo público feminino, uma vez que na década de 50, fumar era basicamente tudo o que as donas de casa de classe média americanas faziam durante o dia.
Embora tenhamos a impressão de que a comunicação social está mais moderna e é aliada das mulheres, será que ela realmente têm sido uma ferramenta de empoderamento e progresso?
APRESENTADO POR:
@RIVOTRISA
Fundadora da LIVRARISTA, comunicadora social desde 2011, ativista no combate à violência doméstica e sexual desde 2016, produtora de conteúdo feminista desde 2017 e bacharelanda em criminologia.
TÓPICOS ABORDADOS:
- ANÚNCIOS PELA HISTÓRIA
- O RETRATO DAS MULHERES NA PROPAGANDA DESDE OS ANOS 50
- QUAL O PAPEL DA COMUNICAÇÃO SOCIAL?
- COMPORTAMENTO DE CONSUMO x SENSO COMUM
- UMA CONSPIRAÇÃO OU ADAPTAÇÃO ÀS DEMANDAS SOCIAIS DE CADA ÉPOCA?
Informações do curso:
Aulas: 1Formato: vídeo + PDF
Carga horária: 2h